O tempo vai passando,
eu vou mudando
E me tornando num ser
Um ser raro,
Algo só meu
Que só eu posso ver
E só o meu mundo pode reconhecer...
Eu vejo sem ver...
A escuridão é a minha luz do dia!
Não suporto a luz do sol
A lua é o meu mundo...
A escuridão é o meu meio
O ambiente que me faz sentir em casa...
Sou anjo das trevas
Vejo no meio do invisível!
Vejo na escuridão...
Nela vivo,
Escondida da luz
Num mundo de dúvidas e charadas
Onde nada parece certo
E quase tudo parece errado!
Começa tudo pelo fim
Acaba tudo no inicio...
Não consigo descobrir as verdadeiras respostas
Que encaixem neste mundo...
De vez em quando,
Aparece que uma janela se abre
De onde sai uma luz
Que traz a alegria de que preciso
Mas a alegria dói...
E volto ao mesmo,
Tudo porque a alegria não era real!
Depois de tudo,
Continuo sentada nas trevas
No cemitério das almas,
Dos corações...
Onde tudo é enterrado e esquecido!
Como se nunca tivesse existido...
Sentada, reflectindo...
Vou fechando os olhos
Para a mente dar lugar a memórias...
E desejos para o futuro...
É este o meu mundo,
É assim que o conheço...
É assim que vou vivendo,
Até que me mostrem a real alegria,
De puder voar,
E ver no visível!
eu vou mudando
E me tornando num ser
Um ser raro,
Algo só meu
Que só eu posso ver
E só o meu mundo pode reconhecer...
Eu vejo sem ver...
A escuridão é a minha luz do dia!
Não suporto a luz do sol
A lua é o meu mundo...
A escuridão é o meu meio
O ambiente que me faz sentir em casa...
Sou anjo das trevas
Vejo no meio do invisível!
Vejo na escuridão...
Nela vivo,
Escondida da luz
Num mundo de dúvidas e charadas
Onde nada parece certo
E quase tudo parece errado!
Começa tudo pelo fim
Acaba tudo no inicio...
Não consigo descobrir as verdadeiras respostas
Que encaixem neste mundo...
De vez em quando,
Aparece que uma janela se abre
De onde sai uma luz
Que traz a alegria de que preciso
Mas a alegria dói...
E volto ao mesmo,
Tudo porque a alegria não era real!
Depois de tudo,
Continuo sentada nas trevas
No cemitério das almas,
Dos corações...
Onde tudo é enterrado e esquecido!
Como se nunca tivesse existido...
Sentada, reflectindo...
Vou fechando os olhos
Para a mente dar lugar a memórias...
E desejos para o futuro...
É este o meu mundo,
É assim que o conheço...
É assim que vou vivendo,
Até que me mostrem a real alegria,
De puder voar,
E ver no visível!
É ser eu
ResponderEliminarSem ponto final
Sem vírgula
Sem adicionar o igual
A toda a gente;
É ser o meu próprio espelho
Sem fazer diferença
Entre o inexperiente e o vivido,
Sem subestimar
O novo e o velho,
E tomar algo por definido.
Diferente
É a separação
O desencontro
Do amor, da paixão;
Indiferente
Ao coração
Á ideia, à razão
Do conhecido
Que apenas o vemos
Como nosso infinito,
O incerto e desejado destino.
Diferente
Por uns e outros
Achado,
Por outros e mais alguns
Apenas seleccionado;
Onde está a magia?
Porquê a data marcada?
Para quê pensar
Para quê ficar parado?
Há que valorizar tudo
Há que ser indiferente ao nada.
Diferente
O bem do mal
O certo do errado,
Experiências que agente sente
Aquilo que nos parece,
Não passava apenas
De uma situação material
E carnal;
A palavra que era habitual
Ousado por ser usual;
O ser que se mente
Pelo que sente,
Sem deixar escapar
O seu ser diferente
O original.
Diferente
É a sintonia
Que regula
A loucura;
Para quê ser normal?
Se nada no mundo combina
E toda a música desafina;
Não ser ouvido
Nem avaliado,
Ser diferente
Logo se é rotulado
Pela sociedade dispensado,
Ser que segue o sonho
E se torna indiferente,
Aos olhos de toda a gente.