terça-feira, 28 de abril de 2009

Congelada (18/08/2006)


Dou por mim a tentar alcançar o que não posso,
Estou congelada,
Estou presa entre dois mundos
E estou fechada num só meu!
Tenho duas portas,
Mas não sei qual escolher,
Só sei que aqui não quero estar!

Os meus suspiros rompem o silêncio...
Caem lágrimas dos meus olhos,
E quando as observo a caírem,
Vão-se transformando em gelo,
E quando tocam no chão, partem-se...
Um pouco depois, derretem!
E é como se nada tivesse acontecido...

Uma das portas é a saída...
Mas como saber a certa?
Ambas são iguais,
Escuras, sombrias...
Parecem que vão dar ao mesmo!
Fico a pensar, será que o outro lado é igual?
Será pior?
Não é isso que quero,

Quero libertar-me deste gelo que me consome o corpo
Para puder libertar as asas,
Poder voar, e escolher uma porta...
Escolher um novo mundo para eu viver,
Ganhar de novo a confiança em mim mesma,
E avançar...
Procurar um novo mundo,
Subir colinas,
Enfrentar problemas,
Os altos e baixos das colinas vão ser um desafio,
Que só eu posso enfrentar...

Mas tanto digo,
E continuo aqui...
Presa sem me mexer,
No mesmo mundo,
No mesmo sitio,Continuo sem forças para sair...

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