Morte (09/04/2006)

A morte...
Algo indefinido
Algo incerto
Algo que inspira
E também enfraquece

Se á coisa que não tenho medo
É da morte, falando para mim
Acredita...
Mais medo tenho eu de te perder
Do que de morrer

A morte...
Penso nela como uma saída
A porta para os meus problemas
O mais fácil, talvez
Largava os meus problemas,
E resolvia os de muitos

A morte...
Está a um passo
Um minuto
Um dia
Um tempo...
Pode haver distância entre a vida e ela
Ou pode não haver
Há pessoa que vivem na morte
Outras que morrem na vida
Eu encontro-me na corda-bamba...
Estou no meio...
Talvez uma fase
Talvez uma evolução

A morte...
Um mistério
A única que não consegue ser aprofundada
Tanto mistério deixa-me alerta
Desperta curiosidade
Com asas imaginárias poderia voar até lá
Com o meu pensamento...
Poderia me arrepender

A morte...
Não se sabe para onde vai
Não se sabe onde se fica
Nada se sabe
Se morresse amanha,
Que me dirias hoje?
Eu sei o que te diria...
Que te amo e não me arrependo...
Posso tomar decisões erradas
Mas não vale a pena o arrependimento...
Mesmo na morte, nunca te esquecerei...

A morte...
Talvez a única solução...
Porém, a última a ser lembrada por muitos
Que posso dizer...
É a morte...
Nada é definido...

Agora, longe da morte...
Posso-te dizer...
Amo-te...